Enquanto esperam pelo texto sobre a Ode Triunfal ficam com Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões
Em concordância com Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões irei dar a retrospetiva deste épico relativamente a algumas estâncias do canto VII.
De facto, na primeira estrofe, o poeta invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego para que não o deixem falecer, queixando-se dos seus infortúnios: "Nem por lisonja louve algum subido /
Sob pena de não ser agradecido vv 7,8".
Por conseguinte, na segunda e terceira estâncias, este génio critica o rei, salientando o seu interesse, frisando que o mesmo “não olha a meios para atingir os fins”, ou seja, é inimigo de tudo aquilo que está em conformidade com o bem: “Imigo da divina e humana Lei v 4.2ª estrofe ”. Assim, Camões reforça a sua ideia, dizendo que o rei utiliza o seu poder em prol dos seus benefícios." Usar mais largamente de seus vícios v. 8 2ª Estrofe.” Logo, daqui se infere que a majestade tem mais olhos que barriga e explora a humanidade, "A despir e roubar o pobre povo! v 8".
Efetivamente, na quarta estrofe, este cérebro enuncia que o povo prefere obedecer ao rei do que respeitar o que realmente é de merecido valor," Nem quem acha que é justo e que é direito\ Guardar-se a lei do Rei severamente vv 1,2".
Contudo, na quita e última estância, o épico exalta as Ninfas para que lhe concedam inspiração, de forma a conseguir escrever a sua epopeia," Me dobrarão a fúria concedida \ Enquanto eu tomo alento, descansado \ Por tornar ao trabalho, mais folgado vv 6,7,8 ".
Face ao exposto, Camões define assim uma parte do nosso bilhete de identidade, de nome Lusíadas.
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