E se o amor fosse indelével
Tão indelével como água errante,
Que outrora cruzou por mim.
(Tenho
o costume de andar sem olhar para trás,)
Não
faço por mal, apenas quero ser infinito,
Infinito esse feito de um amor
transparente
Que nasce da ilusão dos corpos despidos
da mente.
Ah! Quantas luas ficaram por contar.
Quantos momentos ficaram por agarrar
Dessa ilusão tão transparente da alma,
Que em mim habitou saindo de estrelas!
E por que a vida seja dolente como um sol,
Não irei lamentar o passado de uma flor.
Oh! Minha ilusão.
Quantas
das tuas definições me deste?
Que
é desse motor traiçoeiro que te representa?
Terá parado de bater como quem diz adeus
a uma flor?
Não sei, por enquanto só tenho uma certeza,
Certeza,
essa, que me faz ficar no amor da transparência.
O verso que está entre parênteses não se encontra em Com passos. O versos que foi publicado em seu
lugar foi -Tenho o costume
de andar sem questionar.
Sem comentários:
Enviar um comentário