sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Amor da transparência

 E se o amor fosse indelével

Tão indelével como água errante,

Que outrora cruzou por mim.


(Tenho o costume de andar sem olhar para trás,)


Não faço por mal, apenas quero ser infinito,


Infinito esse feito de um amor transparente


Que nasce da ilusão dos corpos despidos da mente.

 


Ah! Quantas luas ficaram por contar.


Quantos momentos ficaram por agarrar


Dessa ilusão tão transparente da alma,


Que em mim habitou saindo de estrelas!


E por que a vida seja dolente como um sol,


Não irei lamentar o passado de uma flor.

 


Oh! Minha ilusão.


Quantas das tuas definições me deste?


Que é desse motor traiçoeiro que te representa?  


Terá parado de bater como quem diz adeus a uma flor?


Não sei, por enquanto só tenho uma certeza,


Certeza, essa, que me faz ficar no amor da transparência.

 

O verso que está entre parênteses não se encontra em Com passos. O versos que foi publicado em seu 

lugar foi -Tenho o costume de andar sem questionar.

 

 

 

 

 

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