Concluída a cadeira de multilinguismo e política linguística, foram várias as questões exploradas sobre a importância das línguas. Porém, existe uma questão que nem eu própria consigo responder e quando em diálogo me confrontei sobre este paradigma, ao mesmo tempo que fui confortada na minha visão, asseveraram-me que seria a influência dos poderes políticos e económicos, . Sempre ouvi dizer que duas cabeças pensam melhor que uma, por isso passo agora a expor a questão mais propriamente dita.
Contudo, não é de estranhar que um português tenha que saber inglês como língua de referência. É necessário sabê-lo para concorrer a um emprego, viver em qualquer ponto mapal, mas quando invertemos a questão, ou seja, quando olhamos para um imigrante inglês que venha para Portugal, independentemente das suas razões, será que está disposto a aprender a língua de Camões? A mim me parece que estamos longe dessa realidade. Porém, quero acreditar que não englobo a totalidade da população nesta minha interrogação. É preciso fazer um esforço para ficarmos próximos daquilo que deveria ser a realidade, somos segundo a internet, a língua portuguesa quarta língua europeia mais falada no mundo. Por isso, aqui fica um recadinho para os anglo-saxónicos. Tal como eu quero tentar aprender inglês, peço-vos que façam ou que tentem o mesmo relativamente ao português. Assim, talvez possamos viver num mundo ou torná-lo mais multilinguista.
Há alguns anos um universo significativo da população portuguesa só conhecia a sua língua mãe. Como se costuma dizer à mosqueteiro “um por todos, todos por um”, faz sentido, portanto, aprender a nossa língua mas também a língua dos vizinhos, na globalidade.
Face ao exposto, deixem-me vos alertar para que nunca deixem a vossa língua ficar desprestigiada, de modo a ter boas referências ao nível internacional, exercendo influência sobre os decisores políticos do vosso país. “Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”, é preciso dar importância ao mote em questão.
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