“Os Lusíadas”, poema épico de Portugal escrito por Luís de Camões, foi publicado pela primeira vez a 12 de março de 1572. Em 2024, celebramos os 500 anos do nascimento do seu autor. Aqui fica o Início do meu ensaio sobre a Obra Camoniana. Este início pode sofrer alterações nomeadamente no último parágrafo.
A poesia CamonianaInicialmente o dia 10 de Junho era designado como o dia da raça, foi com a queda do regime ditatorial do Estado Novo a 25 de Abril de 1974, passou chamar-se dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas. Este dia foi estipulado como feriado, na sequência dos trabalhos legislativos após a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.
Este feriado homenageia como sabemos Luís Vaz de Camões que nasceu em 1524 ou em 1525 e morreu em Lisboa a 10 de Junho de 1580.
Este poeta tem na minha opinião uma importância incomensurável na história da nossa literatura. A afirmação sublinhada justifica-se pela fama que alcançou com a publicação de Os Lusíadas em 1572.
Recorde-se parte do comentário de Frei Bartolomeu Ferreira membro da Santa Inquisição em Portugal antes da Obra ser publicada.
“VI. por mandado da Santa e Geral Inquisição esses dez Cantos dos Lusíadas de Luís de Camões, dos valorosos feitos em armas que os portugueses fizeram em Ásia, e Europa, e não achei neles coisa alguma escandalosa, nem contrária à fé e aos bons costumes [...].” As palavras de Bartolomeu são um sinal do grande reconhecimento que a Epopeia Camoniana teve.
Na sua Obra encontramos a influência de autores como: Virgílio, Homero, Horácio e Petrarca. De facto, no início da Obra Eneida de Virgílio lemos o seguinte” Arma virumque cano” que significa a arma e o varão eu canto. Ao lermos o primeiro verso d’Os Lusíadas (Ver imagem 1) é possível observarmos Camões num exercício de emulação com os termos de Virgílio que mencionei.
Nota um emulação: Actividade de igualar exceder a outros no que é bom.
Sem comentários:
Enviar um comentário