quinta-feira, 25 de abril de 2024

O Meu 25 de Abril...

 
Escrever sobre as Obras que ficaram na história da nossa cultura é a Maior Liberdade que tenho!
A poesia Camoniana

Inicialmente o dia 10 de Junho era designado como o dia da raça, foi com a queda do regime ditatorial do Estado Novo a 25 de Abril de 1974, passou chamar-se dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas. Este dia foi estipulado como feriado, na sequência dos trabalhos legislativos após a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.

Este feriado homenageia como sabemos Luís Vaz de Camões que nasceu em 1524 ou em 1525 e morreu em Lisboa a 10 de Junho de 1580.

Este poeta tem na minha opinião uma importância incomensurável na história da nossa literatura.
A afirmação sublinhada justifica-se pela fama que alcançou com a publicação de "Os Lusíadas" em 1572. Recorde-se parte do comentário de Frei Bartolomeu Ferreira membro da Santa Inquisição em Portugal antes da Obra ser publicada. “VI. por mandado da Santa e Geral Inquisição esses dez Cantos dos Lusíadas de Luís de Camões, dos valorosos feitos em armas que os portugueses fizeram em Ásia, e Europa, e não achei neles coisa alguma escandalosa, nem contrária à fé e aos bons costumes [...].” Para além das palavras de Bartolomeu, importa salientar também, as palavras que se encontram na Obra de Pêro de Magalhães de Gândavo "Regras que ensinam a maneira de escrever e Orthographia da língua portuguesa": “Vede as obras do nosso famoso poeta Luís de Camões de cuja fama o tempo triunfará.” Tanto as palavras Bartolomeu como as palavras de Gândavo demonstraram o reconhecimento Grandioso que o Príncipe dos Poetas teve com a sua Obra.

Na sua Obra encontramos a influência de autores como: Virgílio, Homero, Horácio e Petrarca. De facto, no início da Obra Eneida de Virgílio lemos o seguinte” Arma virumque cano” que significa a arma e o varão eu canto. Ao lermos o primeiro verso d’Os Lusíadas (Ver imagem 1) é possível observarmos Camões a imitar os termos de Virgílio que mencionei. O texto não está terminado.



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  Álvaro de Campos heterónimo de Fernando Pessoa é uma paródia do futurismo. A seu tempo explicarei a afirmação.