Vi-te nessa noite amada tão voluptuosa!
Chorando as camélias que outrora
trazias no cabelo.
E junto ao orvalho mórbido estavas,
Estavas contemplando a tua sepultura
poética,
Aquela que fez flamejar cada poema
teu.
Da glória nasceu esse teu fado,
Para que o diabo o carregue às
costas!
E tu! Gigante Adamastor onde
pairas?
Nas águas em cetim te glorificaste,
Só para veres aquela criatura tão voluptuosa.
Foi na sede de sepultura,
Que ela viu, viu crescer um homem,
Uma palavra um poema!
E em ferro e fogo me desfaço,
Para poder ver a camélia,
Por quem outrora estive chorando.
Lê-se em Com passos.
Sem comentários:
Enviar um comentário