quarta-feira, 5 de outubro de 2022

A sétima pedra de Beresford


Nunca percebi muito das matérias de Beresford.

(Isto é dito com suavizante de marca bem cara.)

Ah, tantas saudades tenho eu da minha sétima pedra Humana.

É com sétimas memórias que o entender seletivo se forma,

Ah, bons e velhos tempos em que me informei tanto.

Tempos quase tão magros como Olívias feitas de Palitos!

Tempos sisudos por fora mas doces por dentro. 

Tempos de grandes vozes, acompanhadas de saltos de volta e meia!

Tempos de longos cabelos encaracolados à espera de saírem [cá para fora;

Tempo em que a letra era gigante nem dava azo a ter miopia.

 

Oh, meu ocultismo verbal Beresfordiano,

Foste a demência dos céus na mente,

Foste a luta não conseguida na escuridão; 

Em ti pus meias orações interrompidas entre quantitativos!

Oh, noite pensativa das três janeiras que tanta tristeza me deste.

Mas uma nova vontade por mim cresceu com nome [Beresfordiano.

 

É hora de fazer algo por linguagens!

É hora de fazer algo por promessas!

É hora de trocar o mundo de idioma! É hora.

Não temas e segue adiante.

 

Beresford, o general inglês na obra Felizmente Há Luar, de Luís de Sttau Monteiro.       

 

Lê-se em Com passos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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