Ao mundo dou tudo o que de mim resta.
Ao mundo vim para ser um planisfério.
Ao mundo vim para a Cármen
avistar.
Ao mundo vim para Cármen ver orar.
Ó tempo abrigadas sejam tuas
memórias,
Sejam abrigadas ao som do eclipse
lunar,
Como tinta que foi pintada em
verso.
Hoje é o dia em que te vejo meu
anjo,
Não me caíste por sorte alguma.
Passará a procissão numa só noite,
Como se de um barco vergassem âncoras.
Ó sol escondido por entre os
arvoredos,
Incidirás sobre um rio de sentidos
Naturais
Quando a montanha se erguer no
céu.
Ó Cármen leio as tuas cartas
amorosas,
És suave como rosa nos dias
primáveis.
A nuvem passa sobre a manhã
cinzenta do céu
E eu guardo-te nos meus pensamentos.
Lê-se em Com passos
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