Oh! Deuses façam cair uma réstia sobre nós,
Uma réstia de esperança que me
acorde.
E por entre o fumo fiquei no voo
da alma.
Bebo as águas eternas da verdade.
Oh! Escuridão de passados
eternos,
Que queimas o luar feroz da vida,
E tanta coisa fica por contar.
É como se o tanto ficasse entre
nós.
Enalteçam as angústias que caiem
do céu.
Os que sofrem enalteçam tudo
E os que não sofrem enalteçam o
bastante.
Para quê levar-me ao abismo da
saudade?
Não por mim mas pelos outros que
foram.
Vejam o mundo com olhos de ver.
O mundo é feito de uma pequena
réstia de nós.
Da ambiguidade da vida nasceram as
minhas mãos
Nasceu a vontade de ser alguém
mais alto
Mais alto que uma montanha ao
nascer.
Ora saboreai e vede como é ser uma
flor
Como é ser uma réstia de nós a
cair do céu.
Lê-se em Com passos
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