Uma voz, um suspiro, um aperto de mão.
E naquela encruzilhada de fogo
estive,
Estive sem certezas, sem porquês,
sem nada.
Fiquei somente com aquelas
tristezas,
(Que de uns e de outros olhos
derivaram.)
Em glória estou, em glória fico.
Esperando por uma voz,
Quantas vezes te disseram adeus?
Quantas vezes tiveste um desejo?
Dai-me agora a voz indelével do
céu
Para que eu possa ver algo.
Algo tão longe, mas tão perto,
Perto como o último poema,
O mais perfeito
O último de todos!
Aquele que faz flutuar todos os
rumores,
Que aquela noite de malícia me
trouxera.
Oh! Rumores, rumores,
Porque me enganaram?
Porque me fizeram chorar?
Debruço-me sobre o divã da minha voz!
Oh! Voz que há em mim.
O verso que está entre parênteses não se
encontra em Com passos. O versos que foi publicado em seu lugar foi – Que por
mim ainda mal passaram.
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