Oh! Meu mar leio em teus lábios,
Os segredos de um livro de fogo.
Que desse fogo saíram as tuas ondas,
Ondas essas fingidas do olhar feroz,
Quem és tu? Sarás um marinheiro?
Não. Sou alguém incompreendido;
Alguém que quer ser feliz a escrever,
Alguém que quer fazer da alma vida.
E se mais tantas certezas houvesse,
O mundo era como um eterno
solitário.
Sinto saudades do sentido da
Natureza,
Daquela erva fresca de cheiro imenso,
E da montanha que um segredo
prometera guardar.
Oh! Humildes não ignorem a Natureza,
Porque nela está o segredo do mar.
Nela está a vocação das palavras.
E no enlear da alma estou,
Agradecendo a Deus este engenho que
me terá dado,
Agradecendo aos sermões do mar,
Que disseram: é preciso lutar para excelência
alcançar!
São estas as palavras de tesouro um
demorado, mas concretizado.
Lê-se em Com passos.
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