sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Nitidez de meu tão nobre amo

 

Vi-te da janela amor nobre de mim

A minha utopia guardaste numa magnólia,

Para que te guardasse o sol das montanhas,

Para que te visse crescer num só beijo de névoa.

É de manhã, já o sol tapará a sombra dos castanheiros.

É hora de pensarmos naquela tão nossa viagem ao luar,

É hora de sermos o cerne da altíssima liberdade do céu.

 

Ao corpo deste a hóstia da valentia latina,

Ao corpo deste a pouca Natureza que há em mim,

Ao corpo deste o beijo que o sol perdeu pela rua de Haman.

Ao entardecer darás fruto ao corpo de Deus numa falésia;

E então aí aparecerás diante o meu nobre amo,

E serás o seu guiador no conhecimento de Cristo.

 

Lê-se em Com passos.

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