Vi-te da janela amor nobre de mim
A minha utopia guardaste numa magnólia,
Para que te guardasse o sol das montanhas,
Para que te visse crescer num só beijo de névoa.
É de manhã, já o sol tapará a sombra dos castanheiros.
É hora de pensarmos naquela tão nossa viagem ao luar,
É hora de sermos o cerne da altíssima liberdade do céu.
Ao corpo deste a hóstia da valentia latina,
Ao corpo deste a pouca Natureza que há em mim,
Ao corpo deste o beijo que o sol perdeu pela rua de Haman.
Ao entardecer darás fruto ao corpo de Deus numa falésia;
E então aí aparecerás diante o meu nobre amo,
E serás o seu guiador no conhecimento de Cristo.
Lê-se em Com passos.
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