Girando sobre a tua alma
Veio e oiço sair do teu sopro,
Os dizeres indeléveis,
Que outrora dançaram sobre mim.
Oh!
Meu vento, meu vento
Dai-me agora o engenho do fulgor!
Para eu poder contar o tempo.
Porque tudo o que vive é universo,
E porque o tempo é universo,
Peço-te que beijes as folhas,
Que te fizeram chorar
Que te fizeram rir
Que te fizeram arrepender,
Dos erros que cometeste.
Mas veleiro das emoções,
Tudo se diz, tudo se diz
Até mesmo aquilo que não queremos dizer.
Quantas cores é que tu tens?
Sopras as desculpas das árvores,
Que da manhã cinzenta e arrepiada,
Ouviram as desculpas do teu arrependimento.
Lê-se em Com passos
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